Nação dos canários
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 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS

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Sander
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MensagemAssunto: PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS   criacao - PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS EmptyTer maio 14, 2013 10:06 pm

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS

Local de Criação.
Para iniciar uma pequena criação de canários, geralmente se faz a adaptação
de algum cômodo já existente na casa. De preferência, a acomodação deve ser provida
de ampla(s) janela(s) voltada(s) para o Sol nascente. As janelas devem ser protegidas por
tela de malha fina para evitar a entrada de insetos, e dispostas de maneira a evitar a
corrente de era direta sobre as gaiolas, para prevenir o desenvolvimento de problemas
respiratórios. Entretanto, é necessário que haja circulação de ar, o que muitas vezes pode
ser solucionado com pequenas aberturas junto ao teto que facilitarão a saída do ar
aquecido.
A previsão do número de casais deverá ser feita de acordo com as dimensões
do criadouro, sempre tendo em mente que o mesmo também precisará acomodar os
futuros filhotes e que a superpopulação é uma das causas de insucessos na criação de
pássaros.
Gaiolas.
As gaiolas indicadas para a criação de canários são se arame galvanizado com
grade divisória removível com suportes externos para bebedouros e comedouros.
Existem no comércio diversos tipos de gaiolas de excelentes fabricantes. Antes
de adquiri-las é recomendável fazer uma pesquisa cuidadosa, para eleger um modelo
mais conveniente, o melhor acabamento e preço, sendo interessante ouvir a opinião de
criadores experientes. Feita a escolha, deve-se adquirir as gaiolas iguais e do mesmo
fabricante, com a finalidade de padronizar o equipamento e facilitar o manuseio. Embora
um pouco mais caro, deve-se adquirir para cada gaiola uma grade-piso sobressalente que
facilitará a limpeza.
Os fundos das gaiolas (bandejas) devem ser forrados com papel absorvente
(pode-se usar folhas de jornal) e sempre que houver acúmulo de dejetos, troca-se à
forração (dias alternados). Pelo menos duas vezes por semana as grades-piso devem ser
trocadas por outras limpas. As grades retiradas devem ser imersas em uma solução
desinfetante. É preciso cuidados especiais também para os poleiros, que devem ser
mantidos limpos e, se possível, trocados a cada duas semanas. Acessórios e Utensílios.
São muitos e variados os acessórios e utensílios destinados a equipar as
gaiolas de criação que podem ser encontrados no comércio. Deve-se evitar sobrecarregar
as gaiolas com equipamentos muitas vezes supérfluos e que acabam dificultando a
manutenção da higiene.
Os melhores e mais práticos são os comedouros e bebedouros plásticos em
forma de concha ou meia-lua, usados no exterior da gaiola. Esses recipientes devem ser
mantidos rigorosamente limpos, não se admitindo que os bebedouros criem limo (algas).
Os comedouros destinados às sementes devem ser constantemente esvaziados para
evitar o acúmulo de pó e podem ser trocados para lavagem em espaços de tempo
maiores. Para ministrar alimentos úmidos como farinhadas e papas, usa-se vasilha de
louça, vidro ou plástico, que devem ser substituídas diariamente e tratadas com os
mesmos rigores higiênicos.
Os canários precisam tomar banhos freqüentes e para isso pode-se adquirir
banheiras plásticas de tamanho grande, mas que permita sua passagem pelas portas das
gaiolas.
Durante a época de criação deve-se fornecer aos casais, ninhos adequados de
modelos diversos existentes no mercado, que são duráveis e de fácil higiene.
É boa pratica trocar os ninhos quando os filhotes são anilhados e sempre usar
ninhos limpos a cada nova ninhada ou quando se fizer necessário.
Formação de Plantel.
Considerando que o objetivo da Canaricultura é a qualidade e não a
quantidade, o criador inexperiente não deve iniciar sua criação com um número muito
grande de casais. Se a intenção for ter um número pequeno de casais, por passatempo,
sem a preocupação com os resultados, qualquer casal serve, desde que seja saudável.
Entretanto, se o objetivo for criar canários pensando em desenvolvimento técnico ou em
concursos deve-se começar com casais de raça ou cor de acordo com a preferência, mas
de qualidade reconhecida. O criador deverá então se filiar a um Clube Ornitológico que
lhe possibilitará a compra de anilhas para registros oficiais, além da assistência técnica e
convívio com outros criadores. Para conseguir bons pássaros é prudente visitar criadores
de prestígio e Clubes Ornitológicos, que poderão dar valiosas orientações sobre os
acasalamentos pretendidos e fornecer matrizes de qualidade técnica indiscutível.
Algumas regras já estabelecidas são importantes e devem ser lembradas na
hora da compra: Desconfie dos pássaros baratos, pois geralmente são de qualidade inferior ou
portadores de alguma afecção. É preferível começar com poucos casais de qualidade do
que com muitos ruins.
Compre somente canários que possuam anilhas e solicite de seu vendedor o
seu “pedigree”.
Não confie somente no seu “gosto” para avaliar um canário que deseja
comprar. Certifique-se se ele está dentro dos padrões de cor ou de raça desejados.
Não compre exemplar fraco ou enfermo por melhor que seja o seu “pedigree”
pois pássaros nessas condições não serão bons reprodutores.
Lembre-se que um pássaro saudável é esperto e alegre. Sua barriga deve ser
limpa e sem manchas, seus pés e dedos sem crostas ou tumorações e a sua respiração
silenciosa e sem chiados.
Segundo alguns canaricultores “nem sempre um canário que obteve um
primeiro lugar é o mais adequado para a criação”. Existem canários espetaculares em
termos de plantel e criação que não teriam grades chances numa mesa de julgamento, ou
por estarem com a plumagem desarrumada, ou por terem o rabo aberto ou por estarem
um pouco gordos quebrando assim a harmonia visual. Seria muito fácil se você
comprasse um “macho campeão e a fêmea campeã e acasalando-os obtivéssemos novos
campeões”.
Claro que os pássaros classificados em concursos devem possuir qualidades,
mas também é muito importantes sua origem e potencialidade genéticas, o que justifica o
ditado muito popular entre os canaricultores: “É preferível um pássaro razoável de uma
excelente criação do que um pássaro excelente de uma criação razoável”.
Acasalamento.
Considerando-se as variações naturais da luz solar, anualmente ocorre um
aumento gradual e contínuo do tempo de duração da luminosidade do dia, a partir de 21
de junho, alcançando o máximo em 21 de dezembro. Esse período considerado fotoperíodo positivo, influencia o ciclo reprodutivo dos canários. Assim, entre a segunda
quinzena de julho e a primeira de agosto, em nosso hemisfério, é a época recomendada
para iniciar os acasalamentos.
Os machos e as fêmeas deverão ser colocados nas gaiolas de cria, separados
pela grade divisória, para um período de adaptação, fornecendo-se às fêmeas, o ninho e
os fios de estopa (desfiada ou em pedaços de 5 x 5 cm) presos nas gaiolas. Quando os
pássaros começarem a trocar comida através da grade, e a fêmea confeccionar o ninho remove-se a grade divisória, sendo então bem menor a possibilidade de brigas geradas
por incompatibilidade ou despreparo do casal.
Postura.
A postura do primeiro ovo sucede 6 a 8 dias após a primeira cópula e as
posturas mais freqüentes são as de três e quatro ovos.
A canária normalmente põe os ovos em dias seguidos, mas em alguns casos
pode ocorrer intervalo de um dia entre dois ovos.
Nas primeiras horas da manhã (entre cinco e 7 horas) a canária realiza a
postura e depois é coberta pelo macho, o que assegura a fecundação dos ovos
posteriores. Por isso, não é conveniente entrar no canaril muito cedo.
Todas as manhãs, depois das 7 horas, os ovos recém-postos devem ser
retirados e substituídos por ovos de plástico. Os ovos recolhidos devem ser colocados em
um recipiente com areia, algodão ou qualquer outra semente, desde que esférica (evitar
sementes pontiagudas como o alpiste, que podem perfurar a casca) e mantidos em
temperatura ambiente. Após a postura o último ovo, que normalmente é de cor mais
escura, os ovos devem voltar ao ninho, sendo este considerado o primeiro dia da
incubação. A razão deste procedimento é para que os filhotes nasçam no mesmo dia e
tenham a mesma oportunidade de desenvolvimento.
Incubação.
Normalmente a incubação é de treze dias e nesse período é conveniente que o
ambiente seja tranqüilo e que as manipulações na gaiola sejam rápidas, evitando-se
perturbar a canária.
Durante a incubação, os ovos perdem água através da casca que é porosa e
permite também o intercâmbio de gases necessários para a vida do embrião.
Durante este período pode-se fazer o diagnóstico de fertilidade dos ovos a
partir do quinto ou sexto dia, examinando-os por transparência através de um foco de luz
e comprovando a existência de um complexo embrionário. Observando-se um ovo não
fecundado por esse método, a gema é perfeitamente distinguida, enquanto nos ovos
fecundados a partir do terceiro ou quarto dia da incubação já não se distingue a gema, ou
seja, não há transparência.
Após seis dias de incubação as cascas dos ovos fecundadas adquirem uma
coloração mais intensa e fosca. Enquanto os não fecundados adquirem uma coloração
menos intensa.
Nascimento.
Na maioria dos casos ocorre exatamente no décimo terceiro dia da incubação.
Entretanto, se o nascimento não ocorrer dentro do previsto, deve-se ter paciência e
aguardar. Várias circunstâncias podem causar o atraso. Há fêmeas que não chocam a
saem do ninho com freqüência. A falta de umidade também pode influir. Não abra ou
jogue fora um ovo pelo menos até o décimo quinto dia de incubação, e, mesmo assim
faça mais um teste de vitalidade.
Por isso colocam-se os ovos em um recipiente com água morna e aguarda-se
alguns minutos. Se o embrião estiver vivo, o ovo flutuará com a ponta para baixo, uma
vez que a câmara de ar ocupa o pólo mais largo e balançará ligeiramente. Os ovos
abortados flutuarão de lado sem qualquer movimento ou afundarão.
Anilhamento.
Para identificar as aves mais o sistema mais prático e seguro, consiste na
colocação de anilhas nas pernas dos filhotes. A anilha é um anel de alumínio, fechada,
inviolável nas quais estão gravados as siglas da federação e da Sociedade que as emitiu,
o ano do nascimento, o número de ordem e o número do criador. Esta anilha é a
identidade do pássaro, pois não sairá mais da sua perna, acompanhando-o por toda a
vida.
Os pássaros para serem apresentados em Exposições e Concursos Oficiais
devem portar obrigatoriamente anilhas. As anilhas são colocadas nos canários com
poucos dias de vida, de quatro a sete, mas sempre se tendo em conta o desenvolvimento
de suas patas, evitando-se que a operação seja traumatizante no caso de grande
desenvolvimento ou que o pássaro a perca, se a manobra for realizada muito cedo.
O anilhamento é um processo delicado e às vezes é difícil, para um
principiante. Deve ser feito sobre a mesa forrada com um papel, pois ao pegar os filhotes
é comum que os mesmo defequem.
Para anilhar, toma-se o filhote com a mão esquerda, com a direita o anel.
Passa-se a anilha pelos três dedos anteriores, deslizando-se até o início da articulação.
Segura-se a ponta desses dedos e desloca-se a anilha através do dedo posterior, que
deve estar no mesmo sentido da perna, fazendo com que o anel passe para a perna. Em
seguida, liberta-se o dedo posterior desenganchando-se da anilha, Essa operação por ser
facilitada, untando-se os pés dos filhotes com vaselina ou outro lubrificante neutro.
Separação dos Filhotes.
A permanência no ninho até vinte dias é considerada normal. As ninhadas bem
nutridas deixam o ninho entre quinze e dezoito dias. Poucos dias depois, os filhotes começam a bicar os alimentos, principalmente a farinhada, frutas e verduras. Com um
mês devem descascar e quebrar as sementes, podendo então ser separados dos pais.
Uma regra prática interessante é não separar os filhotes enquanto esses não
percam as penugens da cabeça (espécime de pêlos).
Normalmente, por volta do vigésimo quinto dia, a fêmea inicia outro ciclo e
começa a se preparar para a nova postura. Nesse período os pais podem depenar os
filhotes em busca de material para confeccionar um novo ninho. Isso pode ser evitado,
separando-se os filhotes dos pais pela grade divisória da gaiola e oferecendo ao casal
material para a confecção do ninho. Os pais alimentam os filhotes pela grade, bastando
para isso à colocação de poleiros baixos e próximos à grade divisória dos dois lados.
Alimentação dos Filhotes.
Devemos oferecer aos pais alimentação farta e variada. A farinhada com ovo
cozido deve ser administrada em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. Pode-se
usar verduras com almeirão, chicória e couve, sempre muito bem lavadas e frescas, bem
como maçã e jiló.
O uso de variedades de sementes também é importante. Além do alpiste, a
aveia sem casca (especialmente na primeira semana) e o níger devem ser oferecidos em
comedouros separados. Alguns criadores costumam usar pão molhado no leite, com
muita aceitação pelas fêmeas. O preparo é feito usando pão d’água, amanhecido,
descascado e cortado em fatias, que são mergulhados em água. As fatias intumescidas
são espremidas e colocadas novamente na água, repetindo-se a operação várias vezes.
Depois, mergulhadas no leite e novamente espremidas e oferecidas aos pássaros.
Algumas canárias não alimentam ou alimentam, mal seus filhotes, apesar dos
cuidados do criador. Recomenda-se além da retirada do macho, oferecer água de beber
fortemente açucarada por um dia e pedaços de maçã.
Outro recurso que pode ser usado, principalmente para as canárias que saem
pouco do ninho, é retira-lo com os filhotes, por alguns momentos. Essa manobra faz com
que a fêmea se alimente e ao voltar ao ninho, acabe alimentando os filhotes.
É sempre interessante colocar-se várias fêmeas para chocar ao mesmo tempo,
ainda que para isso seja preciso esperar alguns dias. Caso falhe todas as manobras para
estimular uma fêmea preguiçosa a tratar de sua ninhada, resta a possibilidade de
distribuir os filhotes entre as fêmeas que estejam tratando bem.
Alguns criadores costumam auxiliar as fêmeas, administrando alimentos
pastosos no bico dos filhotes. Este procedimento, além de importante, tem suas
vantagens, pois permite administrar aos filhotes vitaminas e medicamentos eficientes no tratamento de várias doenças, dentre elas a colibacilose, patologia responsável pela
maioria das mortes no ninho. Além disso, auxilia o desenvolvimento inicial mantendo os
filhotes em condições de se levantarem e pedirem alimentação às mães, aumentando o
índice de sobrevivência.
Conclusão
Espero com esse artigo ter ajudado um pouco no esclarecimento das dúvidas que sempre aparecem quando se está iniciando uma criação de canários. Bom, só resta a vocês tomar coragem e mãos à obra!!!

Boa Sorte!!!
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ANDREWScriador
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MensagemAssunto: Re: PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS   criacao - PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS EmptyQui maio 16, 2013 8:47 pm

muito bm e me ajudou muito pois estou iniciando minha criação vlw abrço

Very Happy
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Sander
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MensagemAssunto: Boa noite,,   criacao - PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CRIAÇÃO DE CANÁRIOS EmptyQui maio 16, 2013 8:57 pm

Boa noite e seja bem vindo,,

Obrigado pelo comentário, se precisar de alguma ajuda é só chamar e boa sorte com os canários.

entra la no tópico de apresentação e faça a sua.

valeu
Abraços,,

Alex Sânder.
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